“Fiquem em casa!”. Essa frase domina o noticiário e as redes sociais desde a semana passada, e vai perdurar por mais dias, pelo que estamos vendo. Infelizmente, estamos acompanhando uma intensa crise de saúde que se alastrou pelo mundo, causando grande impacto político e social, sobretudo econômico.
Cenário é de desespero!
É doloroso demais ver comerciantes, funcionários de diversos estabelecimentos, autônomos – desde vendedores ambulantes a motoristas de aplicativo – não saber como será daqui para os próximos dias, pois estes dependem de seus trabalhos diários para levar seu dinheirinho honrado e trabalhoso para o sustento de suas famílias.
Felizmente, algumas autoridades políticas estão demonstrando empenho em ajudar esta parcela da sociedade, cuja-qual é oriunda da crise financeira responsável por atolar o país em um colapso, levando milhares de brasileiros a perda do emprego formal e extinção de direitos trabalhistas necessários. Se nós que temos certa condição razoável de sobrevivência já estamos agoniados com esta quarentena, imagina estas pessoas? Triste.
E quem já vive “sozinho”?
Além do fator trabalho, destaco aqui a questão social. Pra quem é totalmente solitário, essa “solidão domiciliar obrigatória” não é nada fácil, ainda mais quando você é obrigado a interromper sua rotina, sendo ela responsável por alegrar seus dias tristes, e até os seus projetos dando certo e, também, pessoas positivas do dia a dia te colocando pra cima no sentido de apoiar o seu trabalho e vangloriar o seu possível futuro sucesso. Temporariamente, isso está suspenso, e ninguém sabe quando tudo irá voltar ao normal.
Em meu caso pessoal, aproveito estes dias para me enriquecer em diversos aspectos, e após diversas tentativas fracassadas de conseguir me “expor para o mundo”, felizmente, consegui ter o meu trabalho aplaudido e valorizado, e assim que esta crise acabar – ou diminuir – poderei, de fato, colocá-lo em prática, realizando um sonho de muito tempo. Agora, nesta quarentena, me resta me preparar para este dia chegar, afinal, creio que tudo que é negativo, brevemente, se tornará positivo.
Nós precisamos do “outro”
Evidentemente que não estou nenhum pouco feliz por deixar de ver meus amigos e alguns familiares e deixar de abraçá-los intensamente. A gente acha que é bobagem, mas não é: nós precisamos do “outro” em qualquer circunstância, nem que seja só para criticar, mas, necessitamos deste “personagem” em nossas vidas, por mais que iremos detestar certas circunstâncias.
Iniciar um processo de criação e projeção sem ter a presença de quem você admira e confia por perto – ou até mesmo de longe com tantos meios digitais – é doloroso demais. O pior é que não é só nestes tempos de “corona” que isto ocorre.
Selecionar as “importâncias” e apagar o que não dá resultado
O bom da crise não é somente quando ela acaba, e sim, “durante”, pois há momentos que devemos selecionar as “importâncias” e apagar de vez aquilo que não dá resultado, de fato. Enfatizo aqui que, devemos utilizar este momento chato para transformá-lo em prazeroso e inspirador, agregando valor àquilo que você ama fazer. Afinal, creio que devemos ter esperanças e pensar positivo, e pensar que, daqui a alguns dias e/ou semanas voltaremos à nossa vida, e precisamos estar melhores que antes.
O que afirmo aqui é: leiam, aproveitem estes dias solitários para projetar suas vidas para um futuro próximo – que seja bem próximo mesmo – porque é nestes momentos ruins que devemos ser fortes, capazes e dedicados a alcançar um objetivo maior. Claro que a ausência de quem gostamos muito é lastimável, até mesmo aquela rotina chata, entretanto, na atual conjuntura, faz-se necessário.
Sejamos positivos e esperançosos, e aguardemos esta tempestade mundial acabar-se em definitivo. E quando acabar tudo isso aí – como diria aquele presidente – nós vamos nos esbaldar total, e não vai ter corona nenhum mais para atrapalhar, exceto àquela com garrafa de vidro.
Vai dar tudo certo!