Saúde

Campanha de doação de sangue voltada à LGBTI começa nesta segunda no Rio

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Nesta semana, o estado do Rio de Janeiro realizará sua primeira campanha de doação de sangue voltada à população de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais (LGBTI).

Decisão do STF

A ação ocorre para comemorar o Dia do Orgulho LGBTI, celebrado no domingo (28), e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu restrições à doação de sangue por homens homossexuais. A decisão que autorizou a doação foi tomada pela maioria dos ministros do supremo, em votação virtual concluída em 8 de maio. O relator, ministro Edson Fachin, considerou que a garantia da segurança dos bancos de sangue deve ser buscada com requisitos baseados em condutas de risco e não na orientação sexual dos doadores, o que classificou como “discriminação injustificável e inconstitucional”.

Onde doar?

A campanha de doação será realizada nos bancos de sangue do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), em Vila Isabel, na Santa Casa de Barra Mansa e no Hospital São João Batista de Volta Redonda. No Hupe, a campanha será realizada entre os dias 29 de junho a 3 de julho, e, para evitar aglomerações e atender às recomendações de segurança durante a pandemia, as doações precisarão ser pré-agendadas, respeitando o limite de 20 por dia. Em Volta Redonda, a campanha começará no dia 30 e vai até o dia 3, e, em Barra Mansa, as doações serão colhidas apenas no dia 29.

Recomendações

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos avisa: é necessário que o doador leve o documento original com foto, esteja bem de saúde e tenha entre 16 e 69 anos. Já os menores de 18 anos devem levar autorização e documento do responsável. Além disso, o doador deve ter peso mínimo de 50 quilos, não estar em jejum, evitar alimentos gordurosos três horas antes e ter dormido pelo menos seis horas. O intervalo mínimo entre uma doação e outra é de dois a três meses. Para conhecer outras recomendações e impedimentos à doação de sangue, acesse o site do Ministério da Saúde.

Fonte: Agência Brasil

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