Na tarde da última quarta-feira (29), o Banco Central anunciou o lançamento da nova cédula de R$200,00, que deverá entrar em circulação a partir do final de agosto.
O animal estampado será o Lobo-Guará, escolhido através de uma pesquisa em 2001 que pedia para a população escolher um animal extinto da fauna brasileira. Ele ficou em terceiro lugar, atrás do mico-leão-dourado (cédula de R$20,00) que ficou em segundo, e da tartaruga marinha (R$2,00) que ficou em primeiro.
Os motivos pelos quais levaram a nova fabricação foi pela alta demanda de dinheiro em espécie, visto que nesse ano houve uma maior circulação de cédulas e entesouramento (o ato de guardar dinheiro físico). Tais fatos foram impulsionados pelas tentativas de saída da crise da Covid-19.
O Auxílio Emergencial foi um grande fator para a decisão, por disponibilizar crédito à população, gerando mais saques. E que, consequentemente, aumentou a necessidade de mais cédulas. Diante desta situação, em maio, o Banco do Brasil solicitou à Casa da Moeda o aceleramento da produção, com a preocupação dos pagamentos da 2ª e da 3ª parcela do benefício.
A circulação do dinheiro em espécie ultrapassou as expectativas para 2020. Em 2019, o pico mais alto de dinheiro vivo em mãos foi em dezembro, causado pelas compras de final de ano. E foi registrado com o número de R$281 bilhões. A projeção para a mesma época em 2020 era de R$301 bilhões, mas com a pandemia, já foi registrado R$342 bilhões em circulação.
No gráfico projetado pelo Banco Central do Brasil, a linha pontilhada representa a projeção para 2020 e a linha amarela, a realidade.
Fonte: BCB