Parlamentares do PT, PSOL, e REDE encaminharam ao Conselho de Ética do Senado uma representação pedindo a cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido), por quebra de decoro parlamentar.
Os principais pontos levantados pela oposição são de que Flávio possui ligação com a milícia do Rio, além de mencionar a relação do ex-deputado com o miliciano Adriano da Nóbrega, morto no início do mês na Bahia (BA).
De acordo com investigações, parentes de Adriano trabalharam no gabinete de Flávio na Assembleia do Rio, quando era deputado estadual. O ex-policial também já foi homenageado e condecorado pelo senador.
Outro embaraço envolvendo Flávio é a suspeita de nomeação de funcionários fantasmas e prática de “rachadinha” – quando o parlamentar fica com parte dos salários dos nomeados.
Presidida pelo senador Jayme Campos (MT-DEM), o Conselho de Ética da Casa vai ouvir a assessoria jurídica para decidir se aceita o pedido de impedimento. Cabe à presidência do Conselho apontar elementos suficientes para abrir processo, e se for aceito, Flávio será notificado e terá 10 dias para apresentar sua defesa.