“Sem a Casa Nem, eu estaria morando na rua.” Este é o relato da maioria das pessoas que habitam a ocupação Casa Nem em Copacabana. O grupo é uma organização não governamental que funciona como casa de acolhimento LGBTQI+ em situação de vulnerabilidade, principalmente para aqueles ou aquelas que sofreram algum tipo de agressão transfóbica. Desde 2019, a ocupação havia se estabelecido em um prédio em Copacabana onde habitam  60 pessoas. Na última sexta-feira, dia 24, a Casa Nem recebeu um mandado de reintegração de posse que terá efeito na próxima segunda, dia 27.

No seu perfil no Instagram, a Casa Nem comentou:

 “O imóvel, ocupado por 60 pessoas, principalmente transvestigêneres em situação de vulnerabilidade social, recebeu um mandado de reintegração de posse e precisa ser esvaziado na próxima segunda feira (27). Segundo o município, o Centro Provisório de Atendimento LGBT da prefeitura disponibiliza 40 vagas, mas 36 já estão ocupadas. Integrante da Frente Internacionalista dos Sem Teto, o advogado André de Paula afirma que a decisão é desumana e fere o decreto que proíbe o despejo durante a pandemia de Covid – 19.”

A Casa Nem, recentemente, produziu 12 mil máscaras no projeto chamado “Máscaras do Bem”, que também incluiu mulheres da Vila Mimosa. Trans e travestis que participaram do projeto receberam certificado pela produção.

FONTE: Perfil “Casa Nem”  (Instagram)

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