Em pesquisa realizada por pesquisadores da Suécia e dos Estados Unidos, publicada no periódico Frontiers in Psychiatry, revelou que a atividade física tem sido utilizada como estratégia para amenizar o fardo da ansiedade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 264 milhões de indivíduos vivem com transtornos de ansiedade no planeta. No Brasil, eles atingem 9,3% da população. E o risco dos casos é duas vezes mais comum de acontecer em mulheres do que em homens. O estudo realizado tem grande valor para a temática visto que a pesquisa foi realizada em um período de 21 anos.
Entre os anos de 1989 e 2010 foi utilizado um modelo de estudo observacional para acompanhar 395.369 indivíduos. O intuito da pesquisa era de investigar se a participação em uma corrida de esqui cross-country de ultralonga distância (Vasaloppet, até 90 km) estava associada a um menor risco de apresentar sintomas de ansiedade.
Os indivíduos e esquiadores estudados, tendo um contingente de 197.685 pessoas com idade mediana de 36 anos, sendo 38% mulheres tiveram um risco significativamente menor de desenvolver a doença durante o acompanhamento em comparação com não esquiadores.
Entretanto, é importante ressaltar que vários estudos realizados em relação a prática de atividade física pode afetar os níveis de ansiedade de forma diferente entre homens e mulheres.
Os resultados da pesquisa trouxeram dados satisfatórios. Por exemplo, alguns atletas apresentaram desempenho físico superior, estimado a partir de fatores como o tempo de chegada para completar a corrida. Tiveram também uma associação baixa com um risco de ansiedade em comparação com as esquiadoras mais lentas.
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