Quem estava privado de entrar nos Estados Unidos, por ter tomado a Coronavac, já pode comemorar, pois a partir de 8 de novembro, as fronteiras do país estarão abertas a estrangeiros 100% vacinados contra a covid-19. O anúncio foi feito pelo secretário-assistente de imprensa da Casa Branca, Kevin Munoz, na sexta-feira (15). O novo sistema determina que pessoas totalmente vacinadas, que apresentem o comprovante de resultado negativo do teste de covid, podem entrar no país. As restrições de viagens estavam em vigor desde março de 2020, determinadas pelo então presidente Donald Trump As restrições de viagens estavam em vigor desde março de 2020, determinadas pelo então presidente Donald Trump.
Quais vacinas são aceitas nos EUA?
O governo americano declarou que vai aceitar a entrada de viajantes internacionais que tenham tomado vacinas contra a Covid-19 aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ou pela FDA, autoridade reguladora equivalente à Anvisa nos Estados Unidos. Portanto, os quatro imunizantes aplicados no Brasil estão entre as vacinas autorizadas pelos EUA: Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca — produzida no Brasil pela Fiocruz, Janssen — Johnson & Johnson e CoronaVac — produzida no Brasil pelo Instituto Butantan
Brasileiros podem entrar nos EUA agora?
Atualmente, brasileiros podem viajar para os Estados Unidos, desde que não tenham estado ou transitado nos últimos 14 dias pelos seguintes países, segundo as regras dos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA):
- África do Sul
- Brasil
- China
- Índia
- Irã
- Países-membros do Espaço Schengen (Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Mônaco, San Marino, Cidade do Vaticano)
- Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte)
- República da Irlanda
Brasil passa de país de alto risco de 4º nível para 3º nível
Segundo a atualização da classificação de risco dos CDC do dia 13 de setembro, o Brasil deixou de ser considerado um país de alto risco (4º nível) e passou a ser classificado como país de risco (3º nível). Mas atenção: pelo menos por enquanto, a medida diz respeito apenas àqueles que partem dos EUA com destino ao Brasil e não o contrário.
Posso viajar para os Estados Unidos nesse momento?
Nesse momento, apenas a entrada de estudantes, acadêmicos e jornalistas brasileiros com visto americano válido foi flexibilizada. Tendo em vista a reabertura dos Estados Unidos para brasileiros, o Itamaraty recomenda consultar portais eletrônicos da embaixada e dos consulados dos EUA no Brasil para obter informações adicionais e atualizadas sobre vistos e solicitações de entrada, verificar prazos e agendar atendimentos.
É importante esclarecer que a medida vigente atualmente restringe viajantes que saem do Brasil com destino aos Estados Unidos, não exatamente viajantes de nacionalidade brasileira. Portanto, para outras motivações de viagem, você deve estar entre as exceções determinadas pelos Estados Unidos e disposto a passar por um isolamento de duas semanas; ou ficar pelo menos 14 dias em algum país que não está na lista de países com restrição de entrada nos EUA. Também deverá apresentar um teste PCR negativo para coronavírus, um formulário preenchido antes da viagem e fazer quarentena ao chegar no país.
Além de não ser recomendado viajar durante a pandemia, qualquer uma das possibilidades de entrada de brasileiros nos EUA hoje exige pelo menos 14 dias de quarentena no exterior. E, claro, as regras podem mudar sem aviso prévio, o que pode aumentar o risco e os gastos com a viagem.
Fonte: CNN, Poder260, Skyscanner