O mais novo queridinho dos astrólogos, enfim, chegou na sua “nova casa”, o James Webb foi feito para complementar o Hubble, que é o telescópio mais famoso e com melhores resultados desde 1990, ano em que foi lançado ao espaço.
A agência espacial americana enviou o telescópio, que promete revolucionar os estudos da astrologia, no dia 25 de dezembro. Ele chegou ao destino final na última quarta-feira (24), o James Webb percorreu cerca de 1,5 milhões de quilômetros a partir da Terra para chegar onde está agora.
Essa foi sem dúvidas uma das obras mais difíceis já feitas pelo ser humano, foram necessários muitos recursos e tempo para que o telescópio ficasse pronto, o seu custo total foi de US$10 bilhões (cerca de R$56,4) e sua massa é de 6,5 toneladas.
“Quanto mais longe [está a galáxia], mais no passado. É um efeito meio maluco de relatividade, mas você pode pensar assim: quando a gente está vendo uma coisa muito distante, está vendo uma coisa que aconteceu há muito tempo atrás – há bilhões de anos – e simplesmente levou muito tempo para a luz chegar até aqui”, explica o astrônomo Thiago Signorini Gonçalves, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O seu objetivo principal é nos mostrar as imagens que os nossos antigos telescópios não conseguem registrar. O alcance do James Webb é maior do que os que vieram antes dele, pois possui visão infravermelho, enquanto o Hubble, seu antecessor, só conseguia enxergar uma faixa limitada desse comprimento de onda. O tempo previsto para que as primeiras imagens cheguem para os terráqueos é de aproximadamente 5 meses. E aí, está ansioso para descobrir o que tem de escondido pelo universo afora?
Saiba mais sobre este avanço na astrologia neste vídeo do Canal Olhar Digital
Foto: NASA/Desiree Stover/Divulgação