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Ponte aérea Rio-SP será a primeira com embarque biométrico facial no mundo

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Ainda este mês, passageiros de voos domésticos entre São Paulo e o Rio de Janeiro podem viajar sem a necessidade de apresentar o cartão de embarque e documentos pessoais. Isso porque está em fase final de implantação, o embarque biométrico facial na ponte aérea Rio-SP e promete agilizar o processo de entrada de viajantes e tripulantes nos aviões das companhias Azul, Gol e LATAM.

A tecnologia foi implantada nos terminais dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, ao longo do mês de agosto. E, conforme a previsão da Infraero, o sistema deve estar completamente operante até o dia 25 deste mês. Com isso, a ponte aérea Rio-SP será a primeira do mundo com embarque biométrico facial. E os aeroportos Congonhas e Santos Dumont, os primeiros do Brasil a adotar esse sistema.

COMO FUNCIONA?

Despertando aqueles que só imaginavam essa tecnologia em filmes de ficção, a tecnologia biométrica vem ganhando mais espaço no cotidiano mundial.

Tendo como base as características do corpo humano a tecnologia captura os pontos nodais da face do indivíduo, armazenando-as em um banco de dados onde ocorre a comparação e checagem quando necessário, se tornando deste modo uma das tecnologias mais seguras tendo em vista que as características humanas não podem ser copiadas, como é o caso da digital ou da leitura da íris.

ONDE SÃO UTILIZADAS?

Além do uso cotidiano em aparelhos celulares como o desbloqueio através da digital, leitura da íris ou sensor de voz, a tecnologia biométrica também tem sido usada por algumas empresas no controle de ponto ou até mesmo por governos para o monitoramento da sua população, como é o caso da província de Xinjiang, no extremo oeste da China.

IMPOSIÇÃO DE LEIS

Afim de evitar o uso abusivo dos dados da população por uma empresa ou até pelo governo, como ocorreu em São Paulo onde a empresa Via – 4 (responsável por uma das linhas de metrô)  foi condenada por utilizar tecnologia de leitura facial sem a permissão dos passageiros, diversos países já possuem regulamentação sobre a utilização dos dados biométricos, como é o caso da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) aqui no Brasil ou a GDPR (General Data ProtectionRegulation) na União Europeia.

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